CRONOBIOLOGIA...

• Todos temos um relógio interno que regula os nossos ritmos diários.
• Há uma hora para sentirmos sono, fome ou para regenerarmos as nossas células, pautada pela alternância entre o dia e a noite, a luz e a escuridão. A esta repetição de ciclos fisiológicos a cada 24horas, os biólogos chamam ritmo circadiano.
• Quando atravessamos vários fusos horários, podemos ter várias reacções  fisiológicas adversas ( fadiga, cefaleias, irritabilidade, desorientação e até ligeira depressão)- a que chamamos de jet lag.
• Quanto ao sono, há os noctívagos (mochos) e os madrugadores (cotovias), mas sabemos que muda com a idade, quanto mais velhos ficamos,temos menos necessidade de horas de sono e com menos dificuldade de acordar.
• Cada vez tentamos esticar mais o dia, há o trabalho por turnos, as luzes artificiais, os aviões e as deslocações rápidas  em torno dos meridianos...Quem andamos a enganar ? A natureza ou a nós próprios?

O CALIMERO...

• É pequeno, todo negro e vive com meia casca enfiada na cabeça. É um pintainho que insiste em dizer que todos gozam com ele e que se esconde debaixo da tal casca quando a situação se complica. É o CALIMERO. Porquê eu?, Que injustiça!
• Todos nós temos um Calimero dentro de nós...Como acabar com ele?
• Passa pela responsabilização dos nossos actos e assumir de uma vez por todas que o que "EU" faço, digo, penso, e decido está na base das respostas que nos atormentam.
• Passa por não sentirmos pena de nós, acreditarmos que somos capazes de lidar com as certezas e com as incertezas, que somos eficientes, que procuramos a excelência em tudo o que fazemos, que nos divertimos à brava e que não nos sentimos culpados por isso...

MIMOS...

• Vou reservar algum tempo para mim...
•  Tempo de qualidade para estar comigo: vai ser de leitura, meditação,  mas sobretudo silêncio...
• Quero estar em número 1 na lista das minhas prioridades. Fazer umas massagens, ioga, nadar, caminhar 30 minutos com o meu MP3 ...
• Olhar mais, ainda ... para quem me olha ...

PARAR...

• Parar ou desacelerar nunca é uma questão de poder. É quase sempre uma questão de escolha. E dizer sim a alguma coisa significa que temos de renunciar a outra. Por isso, parar é saber dizer não. Diga não ao que está a entupir a sua vida de forma negativa. Pode ser uma vida social de fachada, um trabalho que não o motiva ou um comportamento que lhe é prejudicial. Escolha-se ter uma vida mais calma, alegria de viver e o mais importante, menos pressão.
• Parar..." parar é morrer"

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS...

Não me recordo de o País viver num clima de tamanha sensação de risco, medo, dependência do exterior e, no exterior, de factores, instituições, pessoas que nem se sabe quais ou quem são. A isto soma, a certeza de que se vão agravar de forma dramática as condições de vida dos portugueses, em particular dos que já vivem mal mas ainda terão que sobreviver pior sem que se vislumbre sequer um horizonte temporal para inverter essa tendência.
"NÃO BAIXAR OS BRAÇOS ", vamos acreditar que melhores dias virão...

A DITADURA DA FELICIDADE...

Ser feliz é um objectivo natural mas a sua busca não deve deixar-nos... infelizes. Não há fórmulas para a felicidade nem truques que se ensinem para a alcançar. Preocupante é que esta busca é quase ditatorial, algo que condiciona as nossas decisões, as amizades que escolhemos, o modo como nos relacionamos com os outros, os empregos que desejamos ter. Condiciona até a forma como nos sentimos, face à pressão social, familiar e profissional, torna-nos escravos de nós mesmos. A felicidade constrói-se de forma tão simples a partir de momentos básicos, tão básicos, que por vezes nem tomamos consciência de que estão a a ocorrer.

«Permita-se alguns luxos, um dos quais o de abrandar e o de se permitir reflectir »

ZONA DE CONFORTO...

A chamada zona de conforto condiciona imenso a nossa acção ; ao invés de nos lançarmos no desconhecido, que não sabemos se irá correr bem, optamos por ficar no nosso cantinho. Isto leva nos a adiar decisões, reduz-nos a capacidade de arriscar, gera falta de motivação, estagnamos e é o primeiro passo para fazermos coisas que não nos apetece. Continuamos a assumir tarefas, funções e lugares na vida profissional e pessoal que há muito deixaram de fazer sentido. E de repente temos 30,40, 50, e mais anos e descobrimos que não fizemos nada por nós...agarrados ao consolo da zona de conforto.

Jean-Paul Sartre refere que  " o importante não é o que fizeram por nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós"

O PRECONCEITO...

A vida é um teatro, estamos sempre a representar, com o que usamos, com os comportamentos previsíveis, somos superficiais. Não há liberdade, é uma utopia estamos sempre presos a preconceitos...

SER OU ESTAR...

Há uma certa lógica quando se diz que o nosso estado de espírito oscila de acordo com as condições meteorológicas. Os dias cinzentos deixam-nos mais em baixo e os dias solarengos conferem-nos mais alegria ao nosso dia a dia. Claro que isto vale o que vale, a forma como se encara o quotidiano depende do perfil de cada um, é genético também e a qualidade de vida importa também sempre mais que a quantidade. Conhecemos pessoas que estão sempre bem dispostas e outras que jamais esboçam um sorriso, mesmo que assistam a um espectáculo com os melhores humoristas.

O CHARME DA IMPERFEIÇÃO...

• Reclamamos a perfeição em tudo o que nos rodeia...
• Pais perfeitos, filhos mais que perfeitos, maridos perfeitos, esposas perfeitas, emprego perfeito, uma vida perfeita, corpos perfeitos, inteligências perfeitas, saúde perfeita...
• Tudo à nossa volta gira em função de um mundo, também ele necessariamente perfeito.
• A busca pela perfeição está a dominar-nos, o mundo não é perfeito e nós não somos perfeitos, SOMOS SÓ HUMANOS...
• A imperfeição até que é charmosa...

CORAGEM PARA CRESCER...

Acredito que a crise pode ser uma oportunidade. Há necessidade de nos focarmos no essencial e percebermos as nossas reais necessidades. Vamos ter de estar mais atentos aos sinais, fazermos poucos planos, deixarmos nos levar ao sabor da maré e geri-la da melhor maneira. "Não há mal que sempre dure"...Haja coragem, para crescer.

PALAVRA A PALAVRA...

• Um livro conta muitas histórias.
• Conta a história do autor, aquela que ele escreveu e também conta a história que cada um de nós constrói a partir da sua própria experiência, a história que queremos ler naquele preciso momento, porque só essa nos faz sentido. 
• Um livro faz-nos, rir, chorar, pensar, desejar, imaginar, viajar, mudar, agir, sonhar...
• Há livros que não precisam de palavras...

ESTABELECER PRIORIDADES...

• Em primeiro e sempre a família 
• Depois " Eu"
• Os meus trabalhos é mais difícil escolher com aquele que me quero ocupar, desenho, pintura, escultura em papel, costura, bordado, leitura, fotografia e mais...até me canso.
• Viajar vai ser de certeza...
• Fins de semana, na praia, ver o mar...
• Prioridade máxima, ser feliz...aproveitar a vida...
• Vou acabar a boneca da Matilde ( com vestido cor de rosa )

DESEJO DE FUTURO...

• Já deixamos para trás 2010...
• A "necessidade aguça o engenho"...
• Esta provérbio nunca foi tão pertinente, face ao desafio que o actual ciclo da economia está a lançar a todos os agentes económicos...
•  Dar a volta à vida, criar alternativas, buscar motivação, ultrapassar barreiras, reinventar novos modelos de gestão e dos recursos,vai ser o nosso desafio...