julho 15, 2012

VERTIGEM DO TEMPO...


  • Há locais que ficam por explorar em toda a sua plenitude e deixam-nos com vontade de fazer parar o relógio...
  • Pior é que temos de rumar, para fazer a vontade à máquina do tempo...
  • O problema está no tempo, na forma como nós o acelerámos criando uma espiral vertiginosa impossível de abrandar...
  • Os dias persistem com 24 horas e as horas com 60 minutos mas a vivência do “pacote de preocupações e prioridades” da nossa vida (carreira, casa, filhos, etc), impede-nos de ter a noção do valor do segundo e do minuto...
  • Empenhados nesta azáfama da vida, permanecemos frequentemente longe de quem gostamos, e porque os afectos persistem, alimentamo-nos das memórias dos tempos em que vivemos mais próximos, em que criámos cumplicidades e partilhámos tanta coisa das nossas vidas...
  •  Fazemos assim um convívio diário com imagens que já não existem hoje e nunca poderiam existir, porque o tempo passou e ele nunca passa sem deixar as suas marcas...